quinta-feira, 29 de julho de 2010

o meu signo.

"O Arcanjo Raphael protege os nativos de Gémeos. Aqueles que nascem sob a sua influência são inteligentes, perspicazes, simpáticos e comunicativos.
Possuem um temperamento instável e mudam de humor com facilidade. Distraídos, descontraídos e espontâneos, encaram a vida como uma aventura e não temem os desafios.
O Arcanjo Raphael actua sobre a capacidade de resolver problemas, favorece o poder de argumentação, desenvolve a sinceridade e desenvolve a paciência.
O Arcanjo Raphael pode também ser invocado na resolução de problemas de saúde."


Isto é um resumo da minha personalidade (:



domingo, 18 de julho de 2010

o meu adeus.

Já me deixáste uma vez e, honestamente, estou preparada para me deixares uma segunda vez.

No ano passado, chorei demasiadas vezes por ti. Não conseguia aceitar o facto de, quando saísse das aulas, não poder ficar a um canto a olhar para ti a seguir caminho com os teus amigos. Eras aquele amigo que me dava felicidade e apoio e quando desapareceste, foi como se já não houvesse ninguém para mantes os meus pés bem acentes na terra. Mas habituei-me.

Sobrevivi, não foi? Sem ti.

Estou preparada para te ver a ir embora. Estou preparada para te perder pela segunda vez mas não vou chorar. Já te sorri demasiadas vezes quando na verdade estava a rebentar em lágrimas. Lembras-te de ontem? Bem, é um exemplo.

Não te preocupes, eu vou cuidar da Ana. Gosto demasiado dela para a deixar sem apoio. Mas por favor, não me podes pedir para a obrigar a parar de chorar! Não me podes pedir coisas que não estão ao meu alcance. Ela precisa de respirar e sentir que isto tudo é real. Acredito que lhe está a custar mais a ela do que a mim, como é óbvio, mas não posso fazer nada para ela se sentir melhor, só apoia-la.

Assim me despeço. Espero que para o ano, quando estiveres do outro lado do oceano, não te esqueças de mim como se tem vindo a mostrar.

When you're not around i hope, somehow, that you can feel me 'cause miles don't mean anything.

"Eu cuido dela, faço-o de bom grado. Só gostava de saber quem vai cuidar de mim."

quinta-feira, 15 de julho de 2010

principe encantado.

Era uma das típicas noites no restaurante da praia. Vestidos a rigor mas no final, foram todos dar uma volta. Não estava com paciência ou disposição para ir com eles, tanto que fiquei no restaurante até chegarem.
Não fazia ideia do que fazer enquanto esperava. Podia ir até à beira mar mas esta sempre me assustou quando a lua está no céu. Felizmente estava prevenida com um livro na mala. Nunca saio de casa sem um livro.
Cruzei as pernas na minha cadeira e começei a ler. Havia pouca luz mas não me importei; também havia muito barulho mas consegui fazer uma bolha à minha volta e abstrair-me de tudo. Li uma página. Apenas uma.
Alguém tinha rebentado aquela bolha invisivel que eu tinha construido. Ele. O empregado bonito para o qual passo o tempo todo a olhar. Chamem-lhe paixoneta, mas que fico com o coração aos saltos quando o vejo, é verdade.
"Foi por isso que a menina não quis ir dar uma volta com os seus amigos. Ou como vocês dizem... ahm... ir ver os 'gajos giros' que andam por aí. Preferiu ficar a ler, aqui." Disse ele, encostando-se à cadeira ao meu lado. Só levantei um pouco o olhar. Sentia o meu rosto a ganhar um calor muito próprio e as minhas mãos tremiam. "Talvez. Gosto de ler." Resposta parva, não é? Mas foi o que eu disse, acompanhada de um sorriso que escondi com a ponta dos dedos. Um dos meus tiques nervosos.
"Eu nunca gostei de ler. Só na escola é que o fazia e porque era obrigado." Ri-me, a tentar esconder o embaraço. Gostava da voz dele e do sorriso de me era dirigido. Tinha uns olhos tão comuns - castanhos - mas tão bonitos ao mesmo tempo... "A sério? Eu tenho que estar sempre rodeada de livros. São o meu mundo mágico." Respondi.
Ele voltou a sorrir. "É bom ouvir isso, meni-" tive que o interromper. Não gostava que um rapaz de 20 e poupos anos me tratasse por 'menina'. Fazia-me sentir uma criança frágil e pequenina. "Por favor, trate-me por Rita... ou por 'tu'." Ele riu-se docemente, acenou afirmativamente e afastou-se. Voltei a depositar a minha atenção no livro... ou quase toda a minha atenção. Confesso que cada vez que ele passava por mim, levantava o olhar do meu mundo mágico para me concentrar naquela figura saída de um conto de fadas.
Que sorte a minha em acreditar em principes encantados.
ps: veridico.

terça-feira, 13 de julho de 2010

AVISO

Em primeiro lugar, quero pedir muitas desculpas por não ter ido aos vossos blogs comentar os posts que me deixam sempre de sorriso na cara ou com lágrimas ao canto dos olhos mas desde sexta-feira que fui para o algarve e só voltei ontem.

Ainda não arranjei paciencia para ler tudo e comentar, tanto que devo fazer apenas um comentário em relação a tudo o que perdi. Peço muitas desculpas por isso. ( prendinha aqui: http://www.acapela.tv/Fish-1-33-132440538_c32b891fc41f0 )

Em segundo lugar, quero informar que umas amigas me convidaram para participar num blog e vamos falando de coisas banais do dia-a-dia (: prometo que não se vão arrepender de seguir o blog:

http://girasepassadas.blogspot.com/

Prometo que assim que puder, ataco os vossos blogs! :D
Muitos beijinhos (:

quarta-feira, 7 de julho de 2010

eu sei voar.

"Eu sei voar." Disse. Ele riu-se e respondeu "Isso é impossivel. Nunca vais voar."

Há dois anos que não me aproximo daquilo que realmente gosto. Lembro-me do sorriso que me nascia nos lábios só por calçar aquelas botas de borracha horriveis e das lutas que travei com o meu professor porque não queria usar as esporas. "Mas vou magoá-lo com elas!" Dizia eu, agarrando naquelas peças de metal e a colocá-las na parte de trás das minhas botas - contrariada.

O meu cavalo preferido, e também o mais velho daquela quinta, trotou até mim e roçou o focinho na minha mão, como que a chamar-me. No inicio tinha muito medo quando ele se aproximava mas com o tempo, apercebi-me de que ele foi o único que me fez sorrir. "Promete que não me deitas ao chão." Levantava-me e fazia-lhe sinal com a mão para me seguir. A inteligencia dele sempre me espantou.

Conduzi-o até àquele campo verde enorme e agarrei-me ás crinas dele para o conseguir montar. Agarrei nas rédeas e fiz estalinhos com a boca - como me tinham ensinado para andar a trote - e assim que o senti preparado e ele me sentiu relaxada, bati com as esporas na perna dele as vezes suficiente para começar a galopar. Dei-lhe as rédeas. Agora não era eu que o conduzia. Era ele que me conduzia a mim.

Lembro-me do calor que ele emanava por baixo daqueles pelos castanhos e do vento a bater-me na cara, a afastar os meus cabelos. Fechava sempre os olhos e sorria. Lembro-me que era assim que eu voava. Eu conseguia voar.

Também me lembro quando montei um cavalo diferente e ele ficou chateado comigo. Deixou de me obedecer, mas nada que alguma comida não resolvesse. Simplesmente, tenho saudades de saltar por cima dele, de cair, começar a resmungar e ele a abanar a cabeça, como se estivesse a rir-se de mim. "Não tem piada, Zézinho!" Zézinho era o nome dele. Tenho saudades, muitas saudades.

ps: veridico.

domingo, 4 de julho de 2010

passado.

E já passou um ano.

Um ano desde que te conheci, mais duas semanas para me apaixonar, mais três meses para agarrares no meu coração e o destruíres.

Fui capaz de perdoar a pior das traições mas mesmo assim, cada vez que olho para ti, vejo aquele dia, vezes e vezes sem conta, quando a beijáste mesmo á minha frente. Parecia que me querias magoar e acho que era essa a tua intenção desde o inicio.

Lembras-te, antes de tudo começar, quando me ajudáste a superar a dor? Quando me disseste "ele não te merece"? O dia em que o teu olhar se cruzou com o meu? Tantas promessas, tantos "amo-te" mas acabáste por me deixar a chorar a um canto do quarto e a desejar morrer. Como é que consegui ser tão parva ao ponto de o ter desejado?!

Há quem diga que o amor é cego. Certamente que eu estava cega mas há limites e abençoadas pessoas que me ajudaram a vê-los e a esquecer-te. Hoje, arrependo-me de ter gritado "estás a destruir-me!" e de teres vindo a correr abraçar-me. Já não quero sentir os teus braços à volta do meu corpo e muito menos os teus lábios a tocarem nos meus. És passado. Vais sempre ser passado.

Sei que, um dia, vou olhar para trás e rir-me de tudo o que disse ou de tudo aquilo que fiz mas a vida é assim. Podemos virar a página e recordá-la, mas não podemos fechar o livro.

ps: veridico.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

misericórdia.

Aninhada nos braços dele eu sentia-me bem. Era o final de tarde perfeito, no campo, a observar o pôr-do-sol lá ao fundo. Estava em perfeita harmonia com tudo o que me rodeava mas... ele não estava bem. Eu podia estar, mas ele não. Eu sentia-o, a rebentar em lágrimas atrás de todos aquele sorrisos. Magoava-me saber que eu sempre fui dele mas ele... nunca foi meu. Talvez fisicamente não no que diz respeito à sua alma.

"Vai." Murmurei. Ele ficou tenso e os seus braços à minha volta começaram a escorregar até caírem sobre a relva. "Mas..." Não terminou o que ia a dizer porque me afastei e levantei, obrigando-o a imitar-me. Baixei o olhar e brinquei com os meus próprios dedos, desejando que, como que por magia, acontecesse algo que me tirasse dali. "Estás aqui, perto de mim, mas o teu coração está com ela." Ela. Oh, quantas vezes desejei ser essa 'ela', a rapariga que ele amava realmente. Sim, ele podia estar comigo mas só para não me fazer sofrer; só para não me ver chorar.

Mas assim era eu que me sentia mal. Não o queria comigo como se fosse por obrigação. Preferia mil vezes vê-lo sorrir de felicidade genuína - com outra pessoa ao seu lado - do que a esconder toda a tristeza atrás de olhares suplicantes e suspiros aterradores. "Vai, ela espera-te." Custava-me imenso dizer aquilo e obriguei-me a mim mesma a não chorar. Ele ainda estava chocado com as minhas palavras mas rapidamente me dirigiu aquele sorriso que eu tanto aguardava ver: verdadeiro. Despediu-se de mim com um abraço apertado e um beijo nos meus cabelos, enquanto sentia algumas lágrimas a caírem-lhe sobre a T-shirt.

Naquela noite, estava no meu quarto com o meu irmão abraçado a mim e a pedir-me para parar de chorar, naquele tom de voz de quem já não sabe o que fazer mas também de ternura. "Porque é que o deixáste ir?" Enterrei o meu rosto no seu pescoço e murmurei. "Porque o amo demasiado para o ver sofrer."


ps: não era isto que eu tinha em mente, era exactamente o contrário, mas muitos filmes romanticos deram este resultado. (:

saudades.

Já viste como te tornaste importante em apenas meses? Tu, Ana Mafalda (ou Ashii, como eu gosto de te chamar), és importante para mim. Lamento não ter arranjado coragem para o ter dito ontem mas foi por simples timidez e um certo receio. Receio de me achares falsa porque tanto 'amor' que dizes que transmito pode ser mal interpretado, mas não, neste caso não.

Se não falo um dia contigo, começo a ficar preocupada e a sentir-me mal comigo mesma. Pergunto-me se hoje vais pensar em mim. Já me sinto sozinha sem ti, sabias? Rodeada por tantas pessoas, tu não estás lá. Não estás. E preciso de ti.

Há tantas coisas que te quero dizer!; como os teus 'bebés' se estão a portar; não me deixáste dormir na noite passada - só para que saibas, só consegui adormecer por volta das 08h00 da manhã; estou sempre com o coração nas mãos por ti.

Hoje à noite, vou para o terraço e vou olhar para as estrelas. Adoro-as e se elas me fizerem sentir perto de ti, fico feliz. De certa forma, são o brilho dos teus olhos, sabias? Não tenho vergonha de dizer que te amo mais do que ontem e menos que amanhã mas vou amar-te sempre.

Com saudades, Rita.