sexta-feira, 4 de junho de 2010

respirar.

Queria respirar mas sentia-me sufocada. É horrivel quando queremos seguir com a nossa vida, pelo nosso próprio pé sem ter que depender de mais ninguém, e não nos deixam. Sentia-me inutil fechada naquele mundo em que, no passado, lhe chamei 'quarto'.

Fiz o melhor que pude para os fazer ver que era a minha vida, o meu sonho, algo só MEU e pelo qual estava disposta a lutar, mas não. Não aceitam a ideia de me ver noutro país a estudar aquilo que gosto.

E por isso, fugi de casa, apanhei o primeiro avião para a América.
Eu não estava zangada; só não queria continuar a ser a menina pequenina que tinha como sonho ser uma princesa. Cresci, os meus objectivos são outros.
Não me deixam seguir em frente? Está bem. Vou sozinha e no final, quando voltar, sei que valeu a pena tudo o que fiz. Vou dizer "Olhem para mim agora."
Era a minha hora de brilhar.

Só estou a tentar dizer que... por vezes, dizer adeus é uma segunda oportunidade.

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